No final de junho, o edital 2020 do CACD, Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata, foi divulgado. Por conta da pandemia do coronavírus, as provas foram remarcadas para os meses de junho, julho e agosto de 2021. Seguindo respectivamente a primeira, segunda e terceira fase.
Estrada única e necessária para todos aqueles que ambicionam ingressar na área da diplomacia brasileira, a prova do Itamaraty é dividida em três fases e a pontuação final seleciona candidatos para as poucas – mas concorridíssimas – vagas.
História Brasileira e Mundial, Política Internacional, Economia, Geografia, Direito… Vários são os conhecimentos exigidos. Mas o que, aqui, nos interessa em especial é: além de uma sólida competência em português, inglês e espanhol, a prova também demanda habilidades e conhecimentos de francês.
Muitos candidatos, preparando-se para o concurso, optam por priorizar outras áreas de estudo e acabam não tendo desempenhos altos nas provas de línguas estrangeiras. Mas, se você sonha com a aprovação, não caia nessa armadilha!
Sendo o CACD um exame muito disputado, a realização bem-sucedida da prova de francês pode ser o grande diferencial que possibilitará seu ingresso no Curso de Formação de Diplomatas do Instituto Rio Branco.
Se você tem dúvidas sobre a maneira como o francês vem cobrado, não sabe exatamente no que focar na hora de estudar e quer entender melhor sobre a presença da França na prova, te convidamos a prosseguir com a leitura.
O que esperar da prova de língua francesa
Ao longo dos anos, a prova de francês do CACD sofreu inúmeras transformações no que se refere à estrutura e às habilidades requeridas. Atualmente, ela acontece na terceira fase e é composta por dois exercícios dissertativos complexos, que tendem a ser melhor respondidos quanto maior for o domínio da língua francesa.
O edital informa que, na primeira atividade, o candidato deve ler um texto em francês e, em seguida, fazer um resumo também em francês. As capacidades tanto de concisão quanto de reelaboração são os principais critérios de avaliação.
A segunda atividade é de tradução. O candidato deve verter para o francês um texto escrito originalmente em sua língua materna, o português, e, assim, será avaliado em aspectos como fidelidade ao estilo do texto-fonte, escolha de palavras e adequação gramatical.
Os textos da prova têm temas, naturalmente, ligados à diplomacia. Em 2019, os candidatos resumiram um artigo publicado no Le Monde Diplomatique e traduziram um texto que tratava da ação do escritor brasileiro João Guimarães Rosa enquanto diplomata.
Como estudar francês para o CACD
Como você já deve ter percebido, é importante ter um alto grau de autonomia na língua francesa, afinal você escreverá uma síntese e uma tradução. Além disso, o conhecimento da gramática e de um vocabulário amplo também pode enriquecer as suas respostas.
Aí vão duas dicas simples, mas, ao mesmo tempo, fundamentais:
1. Leia muito!
Livros, artigos, notícias em francês. É muito importante treinar a leitura atenta, um dos pilares da prova. Ademais, lendo, você conhece muitas palavras novas.
2. Pratique a escrita!
Sempre transforme suas leituras em textos seus e exercite as modalidades textuais da prova, isto é, o resumo e a tradução. Você ainda pode aproveitar o momento para checar seu domínio das estruturas gramaticais do francês.
A França para além da prova de língua
Cabe esclarecer que a França não marca presença apenas na prova de língua francesa. Tendo influenciado todo o pensamento ocidental ao longo dos séculos, o país costuma ser tema de questões de História Mundial, Direito e Política Internacional.
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